A principal razão para que uma empresa opte por frota própria, segundo o Instituto ILOS, é a necessidade de proporcionar serviço ao cliente com um nível de qualidade que nem sempre é conseguida a partir de transportadores contratados, vide figura abaixo. Em geral, empresas que optam por frota própria esperam: 1) confiabilidade do serviço; 2) tempos menores de ciclo dos pedidos; 3) capacidade de reação a emergências e 4) melhoria do contato com o cliente. A redução de custos em relação ao transporte contratado não é o principal fator motivador, embora essa redução possa ocorrer quando a utilização do caminhão for realmente intensa, permitindo uma alta produtividade. Dessa forma a decisão entre utilizar frota própria ou terceirizada pode ser realizada de forma segmentada, isto é, esta decisão pode ser diferente para algumas rotas ou grupos de clientes, buscando reduções de custo e garantindo ou aumentando o nível de serviço.
Grau de priorização das empresas na redução de custos logísticos
Frota própria ou de terceiros
O gráfico abaixo mostra o custo comparativo para as empresas que utilizam 100% de frota própria, 50% de frota própria e 100% de motoristas agregados.Como se vê, quanto maior for o número de agregados em relação à frota própria, menores serão os custos da empresa.
Vantagens e desvantagens de operar com frota de autônomos
É vantajoso contratar o autônomo porque...
» Há uma diminuição dos investimentos na frota própria
» Os veículos não ficam parados nos períodos de baixa demanda
» Há redução de custos operacionais
» Evita-se o retorno do caminhão vazio
» Existe maior facilidade na movimentação de cargas para os locais onde a empresa não tem filial
» Diminuem as despesas com salários de motoristas, ajudantes e encargos sociais, mesmo com recolhimento de INSS sobre serviços
» Há redução no trabalho de gerenciamento e manutenção de frotas
Não é vantajoso contratar o autônomo porque...
» Aumenta o gerenciamento de tráfego
» Os veículos costumam ser mais lentos
» Há maiores riscos de quebras e acidentes
» O recrutamento, a seleção e a admissão são mais trabalhosos
» O agregado não tem responsabilidade sobre avarias, faltas ou roubos
» Deve-se considerar a possibilidade de futuro vínculo trabalhista
Cuidados na contratação de autônomos
» Contratar preferencialmente caminhoneiro pessoa jurídica
» Contratar carreteiros preferencialmente para as rotas mais longas
» Exigir do destinatário que confira a carga entregue para evitar problemas de desvio, roubo ou furto
» Instalar rastreador no veículo, mesmo no do caminhoneiro autônomo.
» Investir em frota própria para distribuição urbana
» Atender os picos de fretes de fim de mês através de carreteiros;
Fonte: Revista Pirelli
http://www.guiadotrc.com.br
terça-feira, 10 de março de 2009
Formação de preço do frete no TRC
O mecanismo de formação da tarifa de frete no transporte rodoviário de carga baseia-se em seis componentes básicos:
Frete-peso
Frete-valor
GRIS
Pedágio
Taxas ou Generalidades
Acréscimos e Decréscimos
FRETE-PESO
Corresponde à remuneração pelo serviço de transporte (custo operacional) entre os pontos de origem e destino. É baseado em tonelada/quilômetro, quer dizer, segundo a distância a ser percorrida e o peso a ser transportado.
FRETE-VALOR
O frete-valor é calculado proporcionalmente ao valor da mercadoria e da distância em que será transportada. Destina-se a cobrir, basicamente, o gerenciamento do risco de acidentes e avarias da carga da origem até o destino final.
GRIS
Recomendada pelo Conet - Conselho Nacional de Estudos de Transportes e Tarifas - órgão consultivo da diretoria da NTC, a GRIS destina-se a cobrir os custos decorrentes do gerenciamento de risco contra o roubo da carga e substitui, desde fevereiro de 2001, o Adicional de Emergência (Ademe), que vigorava há mais de quinze anos. Seu valor de referência nas tabelas da NTC/Fipe é de 0,30%, com mínimo de R$ 3,00 por conhecimento. A alíquota do GRIS pode variar com a faixa de valor agregado, tipo de produto, características de comercialização, maior ou menor possibilidade de identificação das unidades (número de série, lote etc.), grau de risco das regiões compreendidas no itinerário etc.
PEDÁGIOS E MEIOS AUXILIARES DE PASSAGEM
Forma de cobrança: taxa por 100 kg ou fração.
Sempre que houver, no percurso normal para o ponto destino, passagem obrigatória por postos de pedágio, travessia de balsa, chatas, balsas, navios ou utilização de quaisquer meios auxiliares para a passagem do caminhão, os respectivos custos adicionais serão transferidos ao usuário segundo o seguinte critério específico.
TAXAS OU GENERALIDADES
A finalidade das taxas sempre foi cobrir riscos anormais, serviços de documentação ou tributos específicos, necessários à realização do transporte e que não estão relacionados com o volume ou o peso do bem transportado.
ACRÉSCIMOS E DECRÉSCIMOS
As tabelas de fretes, geralmente, são montadas a partir de condições normais de transporte. Quando tais condições não são atendidas na prática ou são necessários serviços logísticos extras, isto gera custos não previstos. Assim acréscimos e decréscimos são aumentos e reduções introduzidos em uma tabela básica de tarifas elaborada para um determinado tipo de serviço, devido a circunstâncias que agavam ou amenizam o custo operacional.
Para ajudar neste repasse foram idealizadas as fórmulas a serem aplicadas sempre que:
· A carga a ser transportada ou as condições de operações exijam a utilização de serviços logísticos não previstos nas tabelas;
· A distorção de custos referir-se à utilização do veículo e seu aproveitamento ou à variação dos riscos do transporte;
A execução ou complementação do transporte exija prazos, equipamentos ou quaisquer recursos não incluídos nos custos normais.
Fonte: FIPE/NTC
Frete-peso
Frete-valor
GRIS
Pedágio
Taxas ou Generalidades
Acréscimos e Decréscimos
FRETE-PESO
Corresponde à remuneração pelo serviço de transporte (custo operacional) entre os pontos de origem e destino. É baseado em tonelada/quilômetro, quer dizer, segundo a distância a ser percorrida e o peso a ser transportado.
FRETE-VALOR
O frete-valor é calculado proporcionalmente ao valor da mercadoria e da distância em que será transportada. Destina-se a cobrir, basicamente, o gerenciamento do risco de acidentes e avarias da carga da origem até o destino final.
GRIS
Recomendada pelo Conet - Conselho Nacional de Estudos de Transportes e Tarifas - órgão consultivo da diretoria da NTC, a GRIS destina-se a cobrir os custos decorrentes do gerenciamento de risco contra o roubo da carga e substitui, desde fevereiro de 2001, o Adicional de Emergência (Ademe), que vigorava há mais de quinze anos. Seu valor de referência nas tabelas da NTC/Fipe é de 0,30%, com mínimo de R$ 3,00 por conhecimento. A alíquota do GRIS pode variar com a faixa de valor agregado, tipo de produto, características de comercialização, maior ou menor possibilidade de identificação das unidades (número de série, lote etc.), grau de risco das regiões compreendidas no itinerário etc.
PEDÁGIOS E MEIOS AUXILIARES DE PASSAGEM
Forma de cobrança: taxa por 100 kg ou fração.
Sempre que houver, no percurso normal para o ponto destino, passagem obrigatória por postos de pedágio, travessia de balsa, chatas, balsas, navios ou utilização de quaisquer meios auxiliares para a passagem do caminhão, os respectivos custos adicionais serão transferidos ao usuário segundo o seguinte critério específico.
TAXAS OU GENERALIDADES
A finalidade das taxas sempre foi cobrir riscos anormais, serviços de documentação ou tributos específicos, necessários à realização do transporte e que não estão relacionados com o volume ou o peso do bem transportado.
ACRÉSCIMOS E DECRÉSCIMOS
As tabelas de fretes, geralmente, são montadas a partir de condições normais de transporte. Quando tais condições não são atendidas na prática ou são necessários serviços logísticos extras, isto gera custos não previstos. Assim acréscimos e decréscimos são aumentos e reduções introduzidos em uma tabela básica de tarifas elaborada para um determinado tipo de serviço, devido a circunstâncias que agavam ou amenizam o custo operacional.
Para ajudar neste repasse foram idealizadas as fórmulas a serem aplicadas sempre que:
· A carga a ser transportada ou as condições de operações exijam a utilização de serviços logísticos não previstos nas tabelas;
· A distorção de custos referir-se à utilização do veículo e seu aproveitamento ou à variação dos riscos do transporte;
A execução ou complementação do transporte exija prazos, equipamentos ou quaisquer recursos não incluídos nos custos normais.
Fonte: FIPE/NTC
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"Logística Atualizada"
- Wendel leal
- Lauro de Freitas, Ba., Brazil
- Os profissionais de logística são bastante dinâmicos, criativos e motivados em solucionar problemas e a superar novos desafios. A dificuldade serve como um fator motivador e não como obstáculo profissional. Em geral, são profissionais com boa capacidade de comunicação, hábeis na negociação e têm facilidade de trabalhar em equipe, além de alta flexibilidade e adaptabilidade às mudanças. E-mail: wendelolive@oi.com.br
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