terça-feira, 26 de março de 2013

Contratação de carreteiro autônomo



Sabemos que grande parte do transporte no Brasil é feita por profissionais autônomos que vende seu serviço para as grandes, médias, e pequenas transportadoras. O carreteiro autônomo é proprietário do veículo transportador sendo ele o responsável pela a parte de gestão de gerenciamento de suas receitas provenientes dos fretes, e também das despesas como (diesel, pedágio, manutenção, financiamento, pneus, rastreamento, etc.). Apesar de não possuir vínculo empregatício, o carreteiro autônomo deve providenciar recolher os impostos junto a Previdência Social para garantir no futuro a sua aposentadoria.Vários são os fatores que levam as transportadoras a subcontratar os serviços de carreteiros autônomos, podemos citar algumas situações pontuais como grandes volumes de negócios no inicio e final do mês, sazonalidade, grandes puxadas etc.Vale salientar que a subcontratação de carreteiros autônomos é prevista na Lei Federal 9.611, de 19.02.1998, que dispõe sobre o Transporte Multimodal de Cargas, onde consta que a atividade de transporte multimodal de cargas é complexa, compreendendo as atividades de movimentação, armazenagem e serviços de transportes. A própria Constituição Federal, em seu artigo 5º, inciso XII, permite o exercício de qualquer profissão desde que atendidas às qualificações profissionais, e não é diferente com os carreteiros autônomos de cargas quando registrados devidamente nos órgãos competentes.Os cuidados que as transportadoras precisam ter na contratação de um carreteiro autônomo é preponderante para uma boa e segura terceirização. Grandes são os problemas que enfrentamos com os autônomos, parte da frota são veículos velhos, com a manutenção precária, motoristas estressados, alta carga horária de trabalho estabelecida por eles mesmos em determinados casos, não temos como prever a ingestão de drogas no trajeto principalmente as drogas para não dormir etc.Esse nicho da logística Brasileira precisa ser mais bem repensado, os órgãos que regulamentam os carreteiros autônomos em conjunto com os tomadores de serviços precisam buscar formas, meios, oportunidades para qualificar melhor esses prestadores, além de intensificar as fiscalizações para combater as drogas nas estradas, outro ponto é a renovação da frota que é importantíssimo para o desenvolvimento desse país de estradas ruins.


Wendel Leal
71 8227-8936

quinta-feira, 21 de março de 2013

Comportamento do Consumidor, e a geração Y.

As principais tendências de comportamento e de tomada de decisões da  geração Y, composta por pessoas com idade entre 20 e 29 anos, não estão muito apegados à marca, pois o foco de suas aquisições recai sobre o resultado que a compra produz. Por sua vez, a experiência anterior desses consumidores com a marca é determinante para a aquisição de novos produtos. E o mesmo se observa no caso da compra de um carro ou moto, em que a marca passa a ser um fator decisivo. Vejo também que o custo é importante diante do benefício percebido, ou seja, durabilidade e custo de manutenção. Eles acreditam que, se o carro ou moto não tiver qualidade, o barato pode sair caro. Outro aspecto relevante na percepção desses consumidores é que a marca deve estar no mesmo nível do cliente. Cultivavam por determinadas marcas inexiste entre os jovens consumidores. “Eles estão mais preocupados em parecer. Ser ou ter não é tão importante”. Estão acostumadas a gastar pouco tempo para resolver pendências, eles não têm paciência para utilizar meios on-line, como chat e e-mail, para contatar o SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente) e querem lidar com a incerteza dos meios eletrônicos de comunicação. Além do excelente atendimento, esses jovens consumidores querem rapidez nos processos de atendimento e na resposta à solicitação. O Y valoriza atendentes bem treinados, com boa vontade e raciocínio rápido. Também precisam ser eficientes, atenciosos, simpáticos e proativos. Quando são atendidos, não querem falar com mais de um atendente. Eles esperam respostas diretas e objetivas. Além de, é claro, desejarem resolver o problema o mais rápido possível.
Demonstra também que muitas vezes, o processo de compra sofre influências que fazem com que o comportamento do consumidor não corresponda a uma ordem convencional, considerada como normal. Essas influências podem ter origem social, situacional ou de marketing. O comportamento do consumidor consiste na procura por bens e serviços com os quais mantém uma relação, principalmente com relação aos fatores culturais, que simulam as expectativas individuais sobre determinados produtos ou serviços. Os costumes dos consumidores estão relacionados com sua renda, sua atividade profissional, os tipos de lazer etc. Este fato torna-se ainda mais pertinente por estarmos vivendo num momento em que o marketing está voltado para causar sensações nos consumidores, fazendo consumir muito mais para realizar seus desejos, justificar seus valores e crenças do que por uma necessidade real de compra.
Ao se observar o comportamento do consumidor nos mais diversos ramos de atividades pode-se perceber que não existe um padrão de consumo, um modelo a ser seguido ou mesmo influenciado somente por uma estratégia promocional, mas representa a união de distintos fatores sociais e psicológicos que o fazem eleger um determinado produto e preterir a outro.


Autor: Wendel Leal

"Logística Atualizada"

Minha foto
Lauro de Freitas, Ba., Brazil
Os profissionais de logística são bastante dinâmicos, criativos e motivados em solucionar problemas e a superar novos desafios. A dificuldade serve como um fator motivador e não como obstáculo profissional. Em geral, são profissionais com boa capacidade de comunicação, hábeis na negociação e têm facilidade de trabalhar em equipe, além de alta flexibilidade e adaptabilidade às mudanças. E-mail: wendelolive@oi.com.br